segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Panificação no BRASIL


Perfil da Panificação

O setor de Panificação e Confeitaria vive uma espécie de seleção natural: sobrevivem apenas os mais competitivos e competentes. Para os que ficam, o faturamento aumenta.


Perfil do Setor de Panificação no Brasil


 As empresas de Panificação e Confeitaria brasileira confirmam o momento de evolução pelo qual passam nos últimos anos. Em 2011, o índice de crescimento estimado foi de 11,88%,  desde 2007, as empresas mantém o crescimento acima de dois dígitos. Com isso, o faturamento do setor chegou à, aproximadamente, 62,99 bilhões de reais, descontada a inflação;

• O segmento é composto por mais de 63 mil panificadoras em todo o país; 

• As padarias brasileiras receberam, em 2011, cerca de 43, 23 milhões declientes;

 A Panificação está entre os maiores segmentos industriais do país.

 Os novos serviços introduzidos no setor, principalmente aqueles ligados à Administração e incentivo o food service foram responsáveis por cerca de 36,05% do crescimento identificado, em 2011 e movimenta 89,1 bilhões;

 Em 2011, as vendas de produção própria representam 51%, sendo a maior parte do volume de faturamento e atinge 32,12 bilhões de reais;

 O volume de faturamento abarca, inclusive, os cerca de 20% de empresas informais que compõem o setor. 

 21 mil funcionários contratados pelas padarias em 2010;

 O Setor gera cerca de 758 mil empregos diretos e 1,8 milhão de forma indireta.


Panificação x Outros setores

 O gráfico mostra o crescimento da Panificação em 2011, comparado a outros setores ligados à alimentação e varejo. As empresas panificadoras registram um crescimento maior que concorrentes diretos, como os supermercados por exemplo. 


 



Os números acima foram levantados pelo Insituto Tecnológico ITPC em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, em pesquisa realizada em 1.200 empresas em todo o Brasil, abrangendo desde as pequenas até as grandes representantes do setor.

Distribuição das padarias no Brasil

São Paulo é o estado que concentra o maior número de padarias no país, 12.764, seguido pelo
Rio de Janeiro (7.400), Rio Grande do Sul (6.058) e Minas Gerais (5.455). O estado com o menor número de empresas de panificação é Roraima (91).

Em 2011, 1.298 empresas foram atendidas pelo Instituto Tecnológico ITPC, por meio do programa Propan.


Veja, no quadro abaixo, a distribui das padarias atendidas pelo Propan no Brasil:


  


Consumo per capita de Pães/Ano em países da América Latina - em quilos/habitante:

- Brasil: 33,5            - Peru: 32              - Costa Rica: 52,0       - Colômbia: 24,0   

- Argentina: 82,5       - Chile: 98,0          - México: 32,5            
 - Honduras: 18,1

- Uruguai: 55            - Paraguai: 23       - Venezuela: 26,0
      * incluindo pães feitos a base de outros cereais, como aveia, milho, etc.

Pães consumidos no Brasil:
- 83% correspondem aos pães artesanais (sendo 46% pão francês);
-17% são os pães industrializados.

Principais motivos para comprar em padarias:
Proximidade da residência: 100%;   
Proximidade do local de trabalho: 52,7%;   
Condições de higiene / limpeza: 30,7%;   
Cortesia no Atendimento: 28,8%;
Qualidade dos Produtos: 25,7%;   
Variedade de Pães e Doces: 18,6%;   
Rapidez no Atendimento: 14,3%;
Pão Quente à toda Hora: 11,3%;
Instalações /Ambiente Agradável: 6,5%;
Preço mais Acessível: 5,6%.

Para identificar o potencial de um cliente (padaria) são necessárias pesquisas e indicadores que:
- Definam o potencial de compra do cliente;
- Permitam conhecer o perfil do panificador;
- Permitam saber os três primeiros nomes de fornecedores que vêem à mente do panificador e o motivo;
- Identifiquem os principais pontos fortes e fracos dos concorrentes detectados;
- Definam pelo menos três estratégias diferentes de atuação junto aos panificadores.

Salário médio por funcionário
- Salário médio por funcionário (Brasil): R$ 830,00 (fora encargos);
- Salário médio por funcionários (São Paulo/SP): R$1.100,00 (fora encargos).

Produtividade Humana 
- Volume de produção do setor de pães por funcionário (média): 2 toneladas/mês
- Volume de produção do setor de confeitaria por funcionário (média): 500 kg/mês
-Volume de produção do setor de salgados por funcionário (média): 450 kg/mês (em empresas não-automatizadas) / 1.500 kg/mês (em empresas automatizadas)
-Venda por funcionário na indústria (média): 750 kg/mês

Tíquete Médio

O Tíquete médio (média de compra por cliente) varia entre R$ 3,50 a R$ 35,00, sendo que a maioria fica entre R$ 5,00 e R$ 11,00.

Número de atendimentos por funcionário da loja:

- 65 para tíquete médio de R$ 8,50 a R$ 14,60
-85 para tíquete médio de R$ 5,00 a R$ 8,50
-Acima de 90 para tíquete médio de R$ 3,00 a R$ 5,00


Custo
O custo de mercadoria vendida depende da composição do faturamento e, na maioria dos casos obedece aos indicadores abaixo (ressalte-se que as falhas operacionais, desperdícios e desvios impactam diretamente nos custos):

- Mínimo: 32% sobre o faturamento total da padaria;
- Média: 48,7% sobre o faturamento total da padaria;
- Máximo: 68% sobre o faturamento total da padaria;
- 22% a 35% sobre o faturamento da produção própria.


Postos de Trabalho

A média das empresas em geral é de 12 funcionários/empresa.

Já as padarias participantes dos projetos do Propan apresentam a média de 23 funcionários/empresa.


Gestão 

- O custo fixo sobre lucro bruto varia de 60% a 77%, sendo a média ideal de 72%.
- A matéria-prima representa em média 22% a 45% do preço de venda dos produtos produzidos;
- Venda do pão francês sobre a venda total da padaria varia entre 6% e 25%, sendo a média 13%;
- Salário de um funcionário de indústria deve representar dentre 27% e 37,8% do que ele produziu.


Perdas 

- As perdas nos produtos que representam 80% do volume de vendas (cerca de 30% do cardápio) ficam entre 3% e 5%.
 
- As perdas nos produtos que representam 20% do volume de produção estão entre 15% e 20%.

Ex: Número de produtos produzidos: 100 itens
Produtos mais vendidos: 20 = 80% do volume de vendas.

Produtos menos vendidos: 80 = 20% do volume de vendas.


Classificação das empresas







Principais causas do desemprego no Brasil


Apesar do Brasil ser considerado um país continental, rico em belezas naturais, ter boa comida, povo acolhedor, enfim isso não faz o país se desenvolver, ou seja, ficar falando que o Brasil tem mil e uma coisas e viver só de aparências não resolve nada.
O principal problema de muitos brasileiros é o desemprego, mas também não adianta só ficar culpando os governantes e por tal situação, pois hoje em dia sobram vagas no mercado de trabalho, onde isso acontece devido do a falta de especialização das pessoas, isso mesmo, atualmente essa é principal causa do desemprego, pois as empresas buscam profissionais capacitados com cursos técnicos profissionalizantes, porque nem mesmo ter um a faculdade no currículo está ajudando a conseguir um emprego.
Já existem vários incentivos do governo que dão cursos profissionalizantes gratuitos a quaisquer pessoas, para isso basta procurar em sua cidade ou região instituições de ensino governamentais que disponibilizam vagas para pessoas ingressarem nos cursos gratuitos.
        
  Principais causas do desemprego

- Baixa qualificação do trabalhador: muitas vezes há emprego para a vaga que o trabalhador está procurando, porém o mesmo não possui formação adequada para exercer aquela função;
- Substituição de mão de obra por máquinas: nas últimas décadas, muitas vagas de empregos foram fechadas, pois muitas indústrias passaram a usar máquinas na linha de produção. No setor bancário, por exemplo, o uso de caixas eletrônicos e desenvolvimento do sistema bankline também gerou o fechamento de milhares de vagas;
- Crise econômica: quando um país passa por uma crise econômica, o consumo de bens e serviços tende a diminuir. Muitas empresas demitem funcionários como forma de diminuir custos para enfrentar a crise.
- Custo elevado (impostos e outros encargos) para as empresas contratarem com carteira assinada: este caso é típico do Brasil, pois os custos de contratação de empregados são muito elevados. Muitas empresas optam por aumentar as horas extras de seus funcionários a contratar mais mão de obra ;
- Fatores Climáticos: chuvas em excesso, secas prolongadas, geadas e outros fatores climáticos podem gerar grandes perdas financeiras no campo. Muitos empresários do setor agrícola costumam demitir trabalhadores rurais para enfrentarem situações deste tipo.

Você sabia?

- Pleno Emprego ocorre quando em um país ou região todos os trabalhadores em situação de trabalho encontram-se empregados. Ou seja, o mercado de trabalho está em nível de equilíbrio. É uma situação extremamente favorável para a economia de um país.
- Segundo o IBGE, no mês de abril de 2012, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,0%, a menor desde o ano de 2002.
         
            Confira abaixo as áreas mais promissoras:

Engenharia e Saúde

Segundo a Curriculum, o número de vagas cadastradas para Engenharia aumentou 12,2% em 2011. Na área de Saúde o aumento foi ainda maior, de 19,9%.
Petróleo/Gás/Energia
Desde a descoberta do pré-sal no Brasil essas áreas estão em destaque. Ainda buscam profissionais especializados na área de energia, já que o potencial de exploração energética do país é muito alto
.
Hotelaria, Turismo e Infraestrutura

Com as obras para receber grandes eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, o setor de infraestrutura – e carreiras como engenharia civil e arquitetura etc – cresce muito. Os segmentos de turismo e hotelaria receberam um aumento de 49,2% mais oportunidades no site da Curriculum.
Vendas
Bons profissionais comerciais são sempre bastante valorizados, e isso não vai mudar em 2012. O site da Curriculum recebeu, ano passado, mais de 574 mil novas vagas no setor, um aumento de 24,5% sobre o ano anterior.

Tecnologia da Informação

Não é surpresa que uma carreira que lida com internet, tecnologia e comunicação esteja em alta no Brasil, país com ritmo alto de crescimento econômico. Como é uma área que cresce de maneira rápida, ainda faltam profissionais capacitados e mais especializados no mercado.